domingo, 23 de maio de 2010

SOS

Alguém disposto a abrir um átomo no bar daqui da frente?!
Não é fácil ficar o dia inteiro ouvindo "as negada" cantando no karaokê. Só jesus.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ahnocam

Aiai, hoje vou falar de um assunto muito chato e "sério" e clichê. Eu estava pra fazer isso faz tempo, mas só hoje, na aula de Opinião Pública [Uhl, Carvalhido] que me lembrei que tinha que fazer esse texto. Acontece, que o professor resolveu passar trabalho e apresentou os temas, e um deles era sobre a legalização da maconha. Lembrei que tinha uma opinião sobre o assunto para o blog.
Então, acho que é muito complicado falar de assuntos polêmicos no Brasil. Assim como todos nós somos tão diferentes fisica, religiosa e culturamente, também somos diferentes em assuntos polêmicos. Principalmente, porque o brasileiro é um indivíduo hipócrita. Fala, fala, fala, mas fazer que é bom... É o mesmo para esses assuntos. Fala, reclama, tem opinião, mas na hora de expor essa opinião, fica quieto no canto com o rabo entre as pernas e vai atrás da maioria pra não ser linchado por ser "diferente". Assim é o brasileiro.
Mas não sou ninguém para julgar, apenas falo o que vejo e expresso minha opinião. O professor disse que o processo da legalização é complicado e que não há tanta discussão sobre o assunto, em questão de prós e contras. E mais uma vez, digo que isso é culpa do comportamento brasileiro.
Acho que a legalização da maconha deve ser discutida com calma e não com essa pressa toda, cheia de barracos e manifestações e nhénhénhé. Assim como muitas outras leis foram feitas com calma, sem exceções. Claro que é muito complicado falar do assunto, mas não custa nada tentar...
Quando há esses processos em jogo, é necessário ver a importância do assunto. Quer dizer, o quanto esse assunto é importante pra sociedade. Se vai mudar, se não vai, se vai melhorar a vida das pessoas... Então, é necessário uma pesquisa lógica e geral. Legalizar a maconha vai mudar em quê? E como isso vai ser bom pra sociedade? Porque é importante visualizar o bem-estar da sociedade. Bem-estar, conforto, melhor qualidade de vida, etc...
Então, legalizar a maconha vai ser bom pra sociedade? Vai melhorar a qualidade de vida, o bem-estar das pessoas? O que vai trazer de bom?
E não me venham com piadinhas clichês e idiotas do tipo: "Aaah, vai relaxar todo muuundo".
Acho que a maconha poderia ser legalizada, talvez. Em consideração que cigarro é, talvez, menos saudável que a maconha. Mas, eu acho que cigarro e maconhas são drogas. Tudo a mesma merda. Por isso, se a maconha não for legalizada, poderiam pensar no caso do cigarro e proibir também, oras. Cigarro é a pior coisa que já inventaram. Então, acho que tudo deveria ser proibido, porque é tudo porcaria e nada de bom trará à sociedade.
Mas a minha indignação é com essas pessoas que fumam maconha. Nego tá fazendo passeata pra legalização da maconha. Cacilds! Que povo vagabundo. Não, sério. É muita falta do que fazer. Se for pra fazer passeata, faz passeata contra a violência doméstica, contra o desmatamento, contra a poluição. Passeata pra alguma coisa útil. Muito desnecessário, cara. É muita falta do que fazer. Muita falta de porrada.
Mas, como já disse, é a minha opinião. Respeitem. Eu tenho esse direito, mesmo que eu critique mal.

Bem, acho que é isso. Não ligo pro que os outros pensam, não. Pode falar mal, falar bem, minha opinião não muda. Que se danem esse povo que fuma maconha, e não tem o que fazer.
Me revoltei!
Hahahahahahahaha

§

domingo, 9 de maio de 2010

Mãe.



MÃE,

Obrigada por ter me dado a vida, ter me criado, ter me dado amor e carinho.
Obrigada por ter me ajudado em tudo, me apoiado na infância.
Obrigada por ter me educado, me protegido.
Obrigada por brigar comigo sempre pode, isso mostra que eu sou boba e feia e faço coisas erradas.
Obrigada por me mostrar que na vida temos que ser boas pessoas.
Obrigada por me deixar ser o que sou e ter me mostrado isso, não ter me feito uma pessoa plastificada e falsa. Ser o que sou
Obrigada por me deixar usar as roupas cafonas, estranhas. Acessórios esquisitos.
Obrigada por me deixar usar as unhas que eu quiser verde, azul, amarelo, cor de burro quando foge.
Obrigada por não criticar o meu estilo (mesmo você criticando, às vezes).
Obrigada por não me julgar de forma rude e injusta. Sempre me pondo na linha como deve.
Obrigada por ficar com receio de pagar a faculdade de moda, logo no primeiro dia. Se tivesse pago, eu não teria conhecido pessoas boas e amigas e nem teria conhecido meu namoradinho. Porque, cá entre nós, você ama meu namoradinho!
Obrigada por ter terminado a faculdade. Isso mostra que você é uma pessoa determinada e com força de vontade, pois isso me deixa orgulhosa e motivada a seguir seu caminho.

Desculpa por eu ser tão criança. Eu erro muito, mas você sempre me conserta, obrigada por isso. Somos humanos e todos erramos, né.

Você é uma grande influência. Uma pessoa forte, motivada, determinada. Carinhosa, amorosa, protetora. Inovadora, inteligente, boa quando tem que ser. Cozinheira de pavês, lasanhas, bolos de chocolates (quando o forno deixa ficar bom, claro). Toda jeitosa.

Amo você, minha mãe! Voce é tudo pra mim! E eu não seria nada sem você!
Obrigada por ser minha mãe! Ser a mãe do jeito que é! Te amo!!!

Feliz Dia das Mães para todas as mães!! Especialmente para minha irmã, minha vovó, a mamãe do namoradinho, a vovó do namoradinho, a bisa do namoradinho [que saiu do hospital, ainda bem!], a mamãe de todas as minhas amiguinhas!!!!!!!

FELIZ DIA DAS MÃES!!!!

sábado, 8 de maio de 2010

Eu tenho um encosto.

Por favor, alguém venha me benzer.
Passei aquele vucovuco de ficar 2 semanas de cama, perder 4 provas da faculdade, ganhei uma afta na garganta, tenho que conseguir um aparelho auditivo antes que eu comece a tirar notas ruins no curso de inglês, preciso tirar um cisto do meu rosto, preciso tirar as amigdalas e ainda queimei o dedo, doeupacaraieagoratemumabolhanodedo, fora que tenho bolinhas vermelhas no braço por conta do nervosismo que tive quando queimei o dedo.
Ainda não comprei presente de mamis...
Deprimente, alguém venha me benzer.



Ps.: Ainda bem que tenho um sobrinho gorducho, uma cachorrinha serelepe, uma gata inserelepe, uma mãe bondosa, linda e maravilhosa, e uma namorado desesperado que se desespera por me ver desesperada e desamparada.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Lubi

Bem, minha irmã e meu sobrinho escutaram um miado de gato na última semana. Como estava chovendo, resolveram ir atrás para saber se não tinha nenhum bichano em perigo. Tinha um gato em cima do muro. Minha irmã tentou pegar, mas não deu muito certo. Depois de um tempo, o gato miava tanto, que minha mãezinha resolveu ir lá pegar e conseguiu! Era uma gata filhote preta. Eu sempre quis ter um gato preto.
Minha irmã resolveu que vai levar a gata para morar com ela em Caxias. Agora temos uma gatinha preta, chata e abusada, que no momento está entre eu e o monitor, olhando para as letras caminhando. Isso, porque a seta do mouse está parada, porque se não tivesse...
O nome dela é Lubi, eu que dei, porque é o contrário de Bilú, que foi uma outra gatinha que tivemos.
Ela fica dentro de casa, junto da Piteka, e a Piteka nem liga pra gata chata e abusada... hahaha

Bem, é isso...
Depois cato fotos pra por aqui.

sábado, 1 de maio de 2010

Qualquer doença = Noturninha [Parte III]

Quando cheguei na área de espera/recepção, tava super cheio. E sentei onde estava sentada quando cheguei. A menina que tinha chegado uma hora depois de mim com a mãe, ainda estava lá. Aí, tinha uma velha perua, toda revoltada e debochada, dizendo que tava todo mundo sendo atendido pelo careca. Que você tava esperando demais, porque ia ser atendido pelo careca e nhénhénhé. Uma falta de respeito com um médico. Ela tava reclamando que tava demorando demais pra atender, que tava quase indo lá na recepção reclamar e fazer barraco.
Pow, que falta de respeito com um profissional, sabe! A mulhé nem sabe o que tá acontecendo lá dentro pra tudo tá assim e fica falando que vai fazer barraco e debochando do médico. Pombas, ela estava num hospital, o que ela queria?! Se a pediatra não tivesse entregado o papel pra fazer exame da filha pra perua, eu teria dado um fora na mulher. De verdade, porque eu tinha visto os bastidores e tava lá há mais de 3 horas, enquanto ela nem deve ter ficado 1 hora esperando.
Mas sabe o que mais me revoltou?! Foi que a filha dela, que já conhecia de vista da escola, não devia ser nem 3 anos mais nova que eu [ela tinha no mínimo, 16, 17 anos] e foi atendida pela pediatra! E a pediatria não estava "engarrafada"! Pow, não to reclamando que fui atendida pela pediatria ou não. Esperei pacas, mas pelo menos foi por um bom médico. O problema é que a mulé tava indo no médico errado [porque, como já disse, a pediatria era só até 12 anos no hospital] e ainda tava reclamando e debochando de um médico que nem ia atender a filha dela!
Ainda bem que ela se foi... Mas aí veio outra mulhé estressada lá, e pediu diretamente pra pediatra, que ia ser super injusto se ela atendesse os outros e não atendesse o filho dela de 15 anos. Aí, eu até fiquei feliz, porque a pediatra respirou fundo e respondeu que se ela fosse um pouco mais educada e as pessoas tivessem um pouco mais de respeito, ela atenderia o filho dela numa boa, porque na clínica dela, ela atendia adolescentes, mas que no hospital ela seguia a regra de atender até 12 anos. E falou que ia atender o filho dela mesmo assim e que era pra ele entrar naquele momento e terminou dizendo que as pessoas tinham que ter um pouco mais de respeito e paciência em alguns lugares. O que eu gostei, não foi nem do fora na mãe, mas no fora que ela deu pra todo mundo ali. Porque, apesar de ela ter falado com volume de voz normal e calmo diretamente pra mãe, todo mundo parou pra olhar ela, visto que todo mundo sempre olha pra um barraco, né. Então, todo mundo fez o favor de se calar, porque ela, na verdade, deu fora em todo mundo.
Depois eu fui atendida e o médico explicou tudo direitinho que eu tinha, e disse que meu hemograma tava normal, tirando que tinha um troço lá e que eu tinha que procurar um hematólogo [é isso?] e me passou os remédios certinhos e to super boa, já!
  • Aprendi que temos que ter paciência [sempre tive, de verdade], porque não sabemos o que está acontecendo nos bastidores.
  • Aprendi que mesmo que a espera seja ruim, a gente sempre pode ter bons resultados. Ao contrário de quando tive uma espera curta e foi tudo em vão, pois tive que voltar ao local de espera [entendeu?].
  • Aprendi que sempre vai ter uma perua ingrata se achando engraçada ao debochar dos outros e sendo encândalosa onde não se deve [hospital, lembra daquela plaquinha da enfermeira pedindo silêncio?]. Na verdade, ela está sendo uma perua ridícula e está pagando um mico, porque no final, quem se ferra é ela.
Mas estou feliz que estou melhorando, e por ter aprendido, de perto, lições básicas e óbvias.

É isso, são 3 partes, texto grande, leia quem quiser.

beijosmeliga

Qualquer doença = Noturninha [Parte II]

Bem, eu tenho pavor de agulha, né. Eu, realmente, faço escândalo nos laboratórios quando tenho que tirar sangue ou tomar injeção.
Mandaram eu ir para uma sala de observação e lá tinha um velhinho, já muito doente, sofrendo de dor. Fiquei um pouco chocada, porque ele tava no soro, mas gemia de dor. Até rezei [eu nunca rezo] pra que ele melhorasse, porque estava ficando agoniada sem poder ajudar. Aí fiquei deitada na cama lá, esperando o tio. Aí entrou uma tia, com pressão alta, e tinha que ficar lá esperando o efeito do remédio. Até que chegou o enfermeiro. Coitado, ele tinha uma boa afeição, parecia ser uma boa pessoa, mas eu comecei a chorar desesperadamente. E forçando pra não gritar, porque não queria assustar o velhinho da outra ponta. Aí pedi, por favor, pelamordedeus, que não tirasse meu sangue e talz e minha mãe sempre fica sem saber o que fazer, fala pra eu não passar vergonha. Mas, não deu. O tio disse pra eu me acalmar que voltaria mais tarde. Nisso, chegou um casal que ficou vegetando, e também assustado por estarem entre uma chorona e um velhinho sofrendo de dor. Aí meu pai chegou, tentou me acalmar e tudo mais. O tio voltou de novo, eu fiz escândalo e ele disse que chamaria o médico pra conversar comigo. Mais conversa com meu pai e eu me acalmei, mas não relaxei. O médico passou lá, falou que eu não precisava fazer, mas que era melhor, mas meu pai já tinha me convencido. Aí combinei tudo com meu pai o que era pra fazer no momento da agulha. Então veio outro velhinho, de maca, de emergência e logo depois que colocaram ele na cama [que foi uma confusão que me distraiu], o enfermeiro chegou e tirou o meu sangue. Mordi a mão, meu pai me tapou. Doeu do mesmo jeito, mas pelo menos tentei me distrair com a dor da mão. Enfim. Aí minha mãe ficou batendo papo com o filho do outro velhinho que tinha chegado, e descobriu que era colega de infância dela e tudo mais.
Aí resolvi sair. Apesar de estar morrendo de cabeça e tonta, eu saí. Sabendo que, tinha um médico da UTI atendendo a emergência [ou seja, um médico pro hospital inteiro, né], uma pediatra que só podia atender até os 12 anos, que tinha dois velhinhos sofrendo de dor, e que eles davam prioridades pra emergência [óbvio]. Ou seja, o hospital tava uma bagunça, uma confusão. E é indo pra área de espera que começo a me estressar mentalmente...