sexta-feira, 11 de junho de 2010

O FIM PERDIDO

Tá, eu sei que vai ter muita gente falando: Graças a Deus, até que enfim...

Mas esse é o meu espaço, eu não preciso disso, ao menos respeitem.

E no meu espaço, por mais idiota, infantil que seja, eu falo do quanto essa série foi importante pra mim. Todos tem o direito de gostar, de ser fã de algo. E eu fui fã de Lost. De verdade.

É por isso que faz tempo não escrevo aqui. Por depressão.

Sabem como é, a gente meio que perde a criatividade quando da triste. Hahaha

Mas sabe, LOST me ensinou muitas coisas e não poderia deixar ele de fora aqui no meu espaço virtual. Agora estou mais conformada, é legal lembrar como as coisas que não são reais fazem parte da vida de uma pessoa. As pessoas acham bobagem aqueles fãs fanáticos. Eu também acho. Mas há fãs. E fãs são pessoas normais. E as pessoas não sabem o que são fãs.

Caramba, fã é um negócio estranho, já fui fã de muitas coisas. E fã é seguir uma coisa/pessoa com lealdade. A gente segue uma pessoa porque ela é bonita, inteligente, faz um ótimo trabalho. A gente é segue porque é inspirador. Sabe, por que você acha que a gente é fã? Porque nos sentimos inspirados. Porque a gente sempre olha para aquele artista e pensa como seu trabalho é inspirador, admirador. Quando não rola isso, a pessoa não é fã. Entende?

Acho a Eva Green, o Johnny Depp, o Alan Rickman inspiradores. Acho o trabalho deles muito bom. Mas eu não quero ser como eles, apenas acho que me identifico com e os citados merecem a minha atenção ou respeito. Também acho o Tim Burton inspirador e talvez, quero ser como ele. E também quero ser como o Rachmaninov ou o Andre Rieu.

Mas estamos falando de LOST. E Lost foi inspirador, foi lindo e emocionante.

O seriado é ótimo, sim. Eu amo. E achei o final digno e confuso. Mas a série sempre foi digna e confusa, então é normal que o final seja assim.

Mas além da história e de como os criadores são bons, LOST me faz pensar em muitas coisas. Me ensinou muitas coisas:

Muitas maneiras de sobreviver a uma ilha deserta e que não devo ficar abrindo escotilhas por aí. E também não posso ficar obcecadas com números. Apertar botões não vai explodir coisas, e sim salvá-las. Ou não. Ursos polares não vivem só no Pólo Norte. Drogados são bonzinhos com bebês. Num avião sempre há um médico, uma foragida, um suposto terrorista, um caçador, estrangeiros, grávidas, fúteis, bonitões, policiais, um golpista, um negão e um gordo. Sempre há um gordinho nas situações. E eles sempre salvam o dia.

Quando eu parar numa ilha deserta, lembrar de nunca ficar caçando barulhos estranhos, chegar perto de dinamites, abrir escotilhas, subir em lugares altos onde há aviões menores prestes a cair. Descobrir como ficar sem pêlos e supostamente limpinha, mesmo sem lâminas e sabonetes. Aprender a fazer partos, porque pode ser necessário. Lembrar que nativos nem sempre são bonzinhos e nem sempre querem te ajudar, há aranhas que me deixam paralisada moribundamente, jangadas não te levam para onde você gostaria, crianças são estranhas, barbudos não são confiáveis. Pessoas que caem do céu, também não. Inglês é a língua universal, independente de onde você estiver e com quem estiver falando. O céu fica roxo de vez em quando, SOS não ajuda em nada e pássaros com mensagens são fajutos. Campos verdinhos sempre servem para construir um campo de golfe. Ficar amiga do cachorro, porque eles sempre são amigos e não te deixam na mão nem quando você tá morrendo. Não confiar em franceses.

E claro, onde há fumaça, nem sempre há fogo.

Um comentário:

  1. eu não gosto de Lost, nem um pouco o/
    mas eu digo uma coisa: sempre tem um gordinho pra fazer gordice ! uahoaiuhaoiauhoaiuha

    beijo chuchu ;*

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